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Não pode dar mole ou vacilar… É preciso estar atento e forte...

15 seguranças de bares, restaurantes e casas de shows falam dos cinco golpes mais aplicados na madrugada da Lapa

Cartão de crédito clonado e cartão por aproximação são dois dos maiores golpes que se aplica na Lapa


Numa quinta-feira, por volta de meia-noite, na Mem de Sá, uma moça toda elegante com o telefone na mão espera um carro de aplicativo. Inocente não observou a moto que se aproximava e o esperto rapaz que ia de carona. Foi um gesto rápido, um "bote" e sem muito esforço ele levou o aparelho. Na Lapa cumpre-se à risca a gíria carioca, do "perdeu"... ou o famoso "vacilou dançou". Roubo de celular na Lapa e seus arredores, é uma cena corriqueira e se repete com pessoas ingênuas, desligadas e que vivem dando mole. Na maioria dos casos, são vítimas de motociclistas e ciclistas.


Na verdade, esse não é um problema da Lapa, pois em qualquer parte da cidade quem vacilar vai dançar. É preciso estar atento e sempre ter muito cuidado. Na opinião de 15 verdadeiros especialistas da Lapa, que são os seguranças de bares, restaurantes, casas de show na Mem de Sá, Riachuelo e Gomes Freire, que trabalham na madrugada, roubo de celular não pode ser considerado um golpe e sim um, grande vacilo. Segundo esses profissionais que trabalham na noite, os cinco golpes mais frequentes que acontecem são os seguintes:


Entregar celular para pagar a conta

Golpe 1

Cartão por aproximação

O ambulante deixa duas maquinas, uma com valor já pré-estabelecido com o montante que deseja e uma segunda maquininha com o valor real da conta. Numa armação já combinada inicia-se uma discussão, passa alguém gritando e, com isso, o “cliente” se distrai e sem que perceba o cartão é passado nas duas máquinas.


Golpe 2

Cartão clonado

Muitos são os relatos de cartões clonados – O ambulante usa duas máquinas, uma verdadeira e outra de clonagem. Passa o cartão primeiro na máquina de clonagem, diz que a máquina não está funcionando. Nesses pouco minutos ou mesmo segundos que “máquina esta com defeito", a clonagem já foi feita. Em seguida usa-se a máquina verdadeira e faz-se a cobrança


Golpe 3

Bolsa no restaurante

Um casal ou um grupo de pessoas em uma mesa, e a bolsa é pendurada na cadeira. Alguém se aproxima para conversar ou cria uma situação para distrair o casal ou o grupo – derrubando um prato, esbarrando em uma cadeira ou falando alto – e, quando se percebe, a bolsa pendurada na cadeira já foi levada por uma terceira pessoa, que não aquela que distraiu o casal ou o grupo. Os larápios que levam a bolsa é normalmente composto por um casal ou uma mulher bem vestida, pois isso não gera desconfiança.


Golpe 4 -

Boa Noite Cinderela

Muito comum no carnaval e nos ensaios dos blocos, no último mês de julho, ocorreram pelo menos quatro golpes do tradicional “Boa Noite Cinderela” na madrugada da Lapa. Moças e bonitas e rapazes atraentes e sedutores “dão mole” para "pessoas carentes". Se inicia o papo, saem do bar ou da roda de samba para uma saideira e um possível programa. Entre um drink e outro é colocado algo na bebida da “pessoa carente”, que, "dopadona", é levado a seu apartamento ou para um motel, quando a “moça bonita” ou os "sedutores rapazes" que nunca estão sós e sempre acompanhados de comparsas fazem a limpa.

Obs. O mais grave de tudo isso, é que as substâncias compradas para um “Boa Noite Cinderela” podem ser feitas sem maiores problemas em qualquer farmácia ou nas redes sociais


Golpe 5

Aplicativo Clandestino

Um golpe muito corriqueiro que acontece na Rodoviária Novo Rio já foi registrado na Lapa pelo menos em três ocasiões nos últimos meses: motoristas de aplicativos se aproveitando do fato das pessoas estarem relativamente ou totalmente alcoolizadas saindo das casas de shows ofereceram seus serviços, por um preço sempre bem convidativo. A pessoa, inocentemente, aceita. O mais recente é o caso de um casal que teve bolsa, o celular e a carteira roubada sendo deixados no meio da madrugada na Avenida Brasil, de frente a FIOCRUZ.

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