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Sobre o Jornal Capital Cultural

O novo desafio do Jornal Capital Cultural

O jornal CAPITAL CULTURAL começou a circular há exatos 21 anos. Mais exatamente no dia 1º de março de 2000 – mesma data em que Estácio de Sá, em 1565, fundou São Sebastião do Rio de Janeiro, a nossa Cidade Maravilhosa, de fato e por direito a “Capital Cultural” do Brasil. Não é fácil manter um periódico jornalístico com perfil independente num mercado editorial onde a notícia se tornou pura e simplesmente algo que visa lucro e a informação um produto vendável. 

Só conseguimos a façanha graças aos parceiros e amigos que estiveram presentes em todos os momentos.

Com 21 anos, já fazemos parte de um pedaço da história desta cidade e, por que não, do país. Ao iniciarmos, Lula não tinha sido eleito presidente, César Maia era prefeito e Garotinho, governador. Vimos presidentes, governadores e prefeitos, com secretários e subprefeitos, se sucederem. Presidentes saíram por impeachment, governadores e prefeitos foram presos.

 

Estivemos na cobertura de várias manifestações na Cinelândia ou na Candelária – a cidade vive, é viva e luta por uma sociedade mais justa. E, apesar das bombas, do gás, das balas de borracha das ameaças, as pessoas mostraram sua insatisfação, seu descontentamento.

          

Acompanhamos a transformação da Lapa: os velhos casarões se transformando em casas de shows e restaurantes. Em Santa Teresa, o fim do “Hotel dos Descasados”, que se transformou em hotel, o surgimento do Cine Santa e a incansável demanda dos moradores pela manutenção dos bondes. Cobrimos as principais atividades culturais da cidade, mais especificamente as do Centro e de Santa Teresa.

         

Porém, a pandemia mudou nosso cotidiano e, a exemplo de muitos setores, sentimos a crise. Nossos anunciantes são em maioria casas de shows e restaurantes - exatamente uma das parcelas que mais sofreu e sofre com o impacto das constantes medidas restritivas e lockdown. 

Em razão das muitas adversidades, o jornal deixou de circular entre abril e outubro de 2020. Quando imaginamos que tudo poderia voltar ao normal – embora nunca compactuamos com o “novo normal” -, a pandemia não deu trégua e outra vez medidas restritivas se impõem.

        

Além disso, parcela da sociedade evita o manuseio de jornais impressos temendo o contágio, o que é compreensível. Outro fator que passou a nos afetar foi o custo dos serviços gráficos, uma vez que o papel é comprado em dólar e com o aumento da moeda norte-americana as gráficas os repassam aos seus clientes.

         

Isto posto, vamos dar um tempo, deixando por enquanto de circular nas ruas a edição impressa para criar o “blog” do Jornal CAPITAL CULTURAL. O propósito é igual: falar sobre cultura, política, turismo e assuntos relevantes para a cidade.

    

Você, que se tornou parte importante e necessária deste jornal, indique o blog. Curta, siga, opine, participe. É um novo desafio que teremos pela frente.

Estamos confiantes!

 

Com nosso esforço e a sua participação, iremos vencer outra vez.

 

Abraços cordiais,

 

Virgílio de Souza

Jornalista Responsável

MTB - 10019

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